quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O novo.


Quem espera tanto por um final acaba não vivendo o presente. Tantos gostos, tantas atos, sentimentos, verdades que ainda serão descobertas. Como em um baile de máscaras, minhas lembranças estão presentes, porém ocultas, lacradas para que se evite sofrimento.

Hoje em dia, muito do inesperado já se tornou fatídico, muito do iluminado agora é somente uma faísca perdida em explosões de saudades, como eu fui permitir que se perdesse o que havia de mais belo em mim, a inexperiência, essa avidez por conhecimento nos torna mais amplos, fato, mas também nos vulgariza. Era tão bom o medo, aquela sensação de estar fazendo algo errado, aquele frio que se sente quando não se sabe o que pode acontecer.

O novo é necessário novamente. Quem sabe, aqueles que vivem em sucessivos “déjà vu”, forjando uma surpresa por algo que já é conhecido, são mais felizes do que aqueles que se permitem um amadurecimento.

Exploda ou imploda, é você quem vai ter que tomar conta de tudo, de colocar as coisas nos eixos. É você quem está sozinho em seu “mar de lembranças”, portanto, não se afogue.

2 comentários:

Manoela Elias. disse...

oh meu amor, nós vamos ficar bem, o amor permanece, e eu te amo.

(e vem escrever assim aqui em casa)

Pamella Caula disse...

amigo, o novo nos enche me medo, de insegurança e de incertezas.
como é ruim ser pego de supresa.
ter a certeza de o certo já nos entedia.
hoje, mais uma vez, sofrí ao ver vocês, ao ver o tempo passar e as mudanças acontecerem.
quer saber do que eu mais sinto falta na vida?
de nós.
estamos juntos, de certa forma, mas não somos e nunca mais seremos nós.
espero que tudo passe.