domingo, 8 de novembro de 2009

Perder


E de repente, subtamente, assim sem perdir lincença, acabou-se o mundo.
Acabaram-se os carros, as motos, os aviões.
Acabaram-se as casas, os prédios, os quarteirões,
Acabaram-se as guerras, a paz e as lamentações.

Não existe mais eu te amo, não existe mais a saudade,
Não existe mais a mentira, não existe mais a verdade.
Não existe mais o viver, nem a mortalidade.
Existe apenas o nada e sua complexidade.

No nada existe existe você,
E seu eterno “passar mal”
Do nada existe a vontade,
Daquele tempo ideal.

E de repente, subtamente, assim, sem pedir lincença, acabou-se o mundo...
Você está só, mas tem o mundo pra si, de que adianta se não tem para quem exibi-lo? Você entrou nisso aos poucos, largado, cuspido, descartado da sua realidade. As portas foram fechadas mas agora não existe um Deus para abrir janelas. O mundo foi destruído, não existem mais contrutores, não existem mais pedreiros, não existe mais cimento, nem vontade de construir. “Que mundo é esse meu Deus?”.

Ele não pode lhe responder... AMITTERE, AMITTERE...

Pra onde foram todas as pessoas? Em que lugar estão os sentimentos? Você não pode recorrer, não sabe nem pra onde ir... Perder tempo? O tempo nunca foi seu, você perdeu vida! Era a única coisa que tinha e nunca soube aproveitar.
Seu problema foi colocar alguem no seu lugar em todas as ocasiões. Foi fazer do seu ânimo o raro sorriso alheio. E agora que você está só?
Você não sabe ser independente, não sabe fazer acontecer.
Pare! Respire! Feixe o olhos... Abra-os devagar. Amittere...

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Eu fico em pânico... Apenas

Sabe... Me irrita ver "um Brasil" sendo mobilizado por um programa de humor barato (que não deixa de ser um bom programa, ou um bom humor) a pregar o desmérito e descrédito com um determinado político (senador, cof, cof). Não que eu o defenda, muito pelo contrário, desacredito no seu senso ético e rejeito inteiramente a sua relutância. Mas, indo de encontro ao ponto, as pessoas estão copiando e colando idéias de programas como esse, sem sequer saber porquê nosso "idolatrado" político vêm sendo tão comentado...
O nível de idiocracia é tão intenso que recentemente presenciei uma pessoa criticando o político e logo em seguida indagando aos presentes: "ele é o que mesmo heim?! vereador é?!"
Não dá, eu fico em pânico.
Fora "isso", fora "aquilo", fora esse analfabetismo social e político, o Brasil ate que vai bem...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

tentei ate sorrir.

Com dois mil canhões assim... é, dessa forma que estou.
Deixa eu dormir.
Um pouco de Geni.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Meu medo, meu mundo.

Todos têm o mundo que criaram para si...
Eu to aprendendo a viver no meu.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Shāh Māt - O rei está morto.



E tudo se acaba diante da nossa impassibilidade. Ja percebeu que quando a sua vida está se desvanescendo diante de suas mãos é exatamente o momento em que você esta mais paralizado? Mas nunca falta vontade, afinal, nossa vida se renova a cada segundo. A única coisa que caminha com a gente até nossa morte é nosso nome. Nosso corpo muda, nossos gostos mudam, nossos parentes (ganhamos uns, perdemos outros), nossas casas, empregos, carros, roupas, amigos, nossos sonhos... Tudo na nossa vida se recicla, e quando nós paramos para observar esse cruel processo ja estamos imobilizados. A crueldade é tamanha que, quando percebemos que estamos perdendo algo, esse algo ja se foi. Ele vai sorrateiro, sutil, não se despede, não deixa presente, so lembraça, Passado. Cabe a nós nos acostumarmos a viver com o que sempre vamos ter, o Presente. Se fosse algo ruim, não se chamaria assim, "Presente". Como se tivessemos feito algo para merecê-lo. Já percebeu que a coisa que mais queremos está sempre no passado? Nunca pensamos como o que estamos vivendo pode ser bonito. E, mesmo assim, nós rejeitamos o Presente e sonhamos com o Futuro, um Futuro de sonhos, de esperança. Nosso Futuro é, em parte, fruto de nosso passado, da nossa saudade.
Fruto do nosso "nunca mais"...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

21 teclas.

-eu te odeio...

-nossa que forte

-não, o que te assusta é a sinceridade, tu aprendeu a viver paralelo à ela.

-pode me odiar, você pode fazer o que quiser e na hora que bem entender, se algo der errado, alegue incompetência.

-não sou incompetente! Porque tu faz tanta questão de me irritar?

-não faço. Eu sou completamente indiferente para com o que te irrita ou agrada.

- E tu acha que eu sou esse tipo de gente? Tu acha que eu me importo com isso é? Você me enoja. Não entendo como uma pessoa pode ser tão presa ao seu senso crítico, ja percebeu o quanto tu se acha perfeito?

-É? me conte mais sobre isso...

-Ta vendo!? tu reaje como se eu estivesse te agradando, tentando fazer alguma coisa melhor... Por que tu não tenta ser mais humano!?

-Por que tu não tenta ser menos?

-menos... Menos humano?

- Também. Menos previsível. Menos volátil. Você é egoísta, egocên...

-Egoísta??? Não me apontes algo tão... Seu!

-Sou, e tenho orgulho disso.

-E depois eu sou previsível...

-Completamente.

-Completamente??? Como tu é ridiculo! tu sempre...

-tchau.

-Agora tu vai me deixar aqui?! falando so? Volta! Ei...Por favor..